domingo, 7 de fevereiro de 2010

ter-te,
é não te ter em coisa alguma
é mergulhar na doce bruma
dum sonho álgido e imbele
e ser a força que o impele
para uma meta que se esfuma.

ter-te,
não é estreitar-te nos meus braços
nem confiar-te nos cansaços
palavras mornas que adormecem.

Ter-te,
é simplesmente não ter nada
e ter assim justificada
esta vontade de perder-te.

2 comentários:

Codinome Beija-Flor disse...

Maravilhoso, emocionante.
Em mim não há vontade de "perder-te"; em mim ainda a imensa vontade de viver uma grande amor e dizer "ter-te".
Saudades meu Poeta.
Bjo enorme

Codinome Beija-Flor disse...

Esqueci de agradecer: OBRIGADA POR COLOCAR AQUI NOVAMENTE.
bjos