nada lêem os meus olhos
os meus dedos nada escrevem
são como estéreis abrolhos
onde as rosas não se atrevem.
já floriram primaveras
entre os nós das minhas mãos
mas agora só há heras
entre gestos sempre vãos.
se tu lesses o que escrevo
escreveria novamente
sobre o amor a que devo
este mal estar de doente.
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2 comentários:
LINDO!
É bom ter-te de volta, nem que seja por pouquinho tempo :)
Saudade enorme de ti.
Bjos
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