deixa a roupa na entrada
desta porta que te abro
e vem nua, sem reparo
pela senda imaculada.
não repares no vazio
das paredes despojadas
nem nas folhas destroçadas
onde em letras te recrio
entra, e dir-te-ei porque me rio
porque choro, porque envolvo
porque te abraço como um polvo
e me aconchego sem ter frio.
entra, e faz-te minha sendo tua
essa vontade de ser gente
e marca em mim a transigente
alegoria da lua.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Poeta Querido!
De onde vem tamanha inspiração?
Obrigada por ter deixado lá no meu cantinho.
Saudades!
Bjos
Sei que o que falas nestas linhas a outrém se dirige...não há engano nos teus olhos...que não haja no teu coração, pelo que assim terá de ser no meu coração uma verdade diferente da tua...?
Enviar um comentário