sábado, 20 de março de 2010

os meus olhos vaguearam sem prisão
pelas curvas do seu corpo imaculado
e vencendo o meu pudor emancipado
duas piras soergueram de ilusão.

pelas ondas desse olhar tão navegado
naveguei sem contramestre ou capitão
à bolina dum amor desenfreado
que amainou pela força da razão.

mas saiba que eu sou todo coração
que é nobre o meu querer, o meu sentir
e verdadeira a ânsia de lhe ouvir
a voz ferindo o ar numa canção.

1 comentário:

Codinome Beija-Flor disse...

Não me contive: "FURTEI" lá pro blog levei.
Bjos