sábado, 15 de agosto de 2009

Um riso furtivo
Um olhar que me amarra
Silêncios de vidro
E o meu peito dispara.

Nem beijos sofridos
Nem corpos de água
Nem nunca escondidos
Delíquios de frágua.

Apenas eu mesmo
Inseguro e imbele
Procurando a esmo
O sabor da tua pele.

Apenas um rio
Buliçoso e agreste
E em mim o frio
Do mortal cipreste.

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