Sorriste-me da mesa do café
enquanto eu aguardava a minha bica
a voz interior dizendo "fica"
crescendo como as ondas da maré.
De novo me sorriste do balcão
tirando uma moeda da carteira
sorrindo dessa pueril maneira
que sempre me arrebata o coração.
Sorriste-me, depois, já à saída
e eu voltei ali, a procurar-te
talvez acreditando em encontrar-te
eu, que nem sorri na despedida.
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1 comentário:
Eu... "Sorri".
Quand vi que voltou, quando vi que a poesia renasceu.
Sorri por você aqui.
Beijos, saudades, saudades, saudades
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