terça-feira, 4 de agosto de 2009

Sorriste-me da mesa do café
enquanto eu aguardava a minha bica
a voz interior dizendo "fica"
crescendo como as ondas da maré.

De novo me sorriste do balcão
tirando uma moeda da carteira
sorrindo dessa pueril maneira
que sempre me arrebata o coração.

Sorriste-me, depois, já à saída
e eu voltei ali, a procurar-te
talvez acreditando em encontrar-te
eu, que nem sorri na despedida.

1 comentário:

Codinome Beija-Flor disse...

Eu... "Sorri".
Quand vi que voltou, quando vi que a poesia renasceu.
Sorri por você aqui.
Beijos, saudades, saudades, saudades