Passaram os dias, o relógio calou-se
Na casa vazia o silêncio deitou-se
Vieram as nuvens, as chuvas cairam
As brisas ligeiras os campos despiram.
Os frutos colhidos, à mesa chegaram
De risos floridos os lábios deixaram.
Depois foi a neve, quem veio brincar
No rio gelado que a soube esperar.
Também eu esperei, sentado na sala
Escutando a lareira que sozinha fala.
Mas tu não vieste, nem sei se virás
E segues distante num passo voraz.
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