quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Passaram os dias, o relógio calou-se
Na casa vazia o silêncio deitou-se

Vieram as nuvens, as chuvas cairam
As brisas ligeiras os campos despiram.

Os frutos colhidos, à mesa chegaram
De risos floridos os lábios deixaram.

Depois foi a neve, quem veio brincar
No rio gelado que a soube esperar.

Também eu esperei, sentado na sala
Escutando a lareira que sozinha fala.

Mas tu não vieste, nem sei se virás
E segues distante num passo voraz.

Sem comentários: