quarta-feira, 31 de março de 2010

alí estava a escada
que eu sempre subia
e de onde espreitava
o luar que fulgia.

ali estava o fruto
vermelho de doce
com ar impoluto
sem nódoa que fosse.

ali estava o sonho
tornado pecado
num ramo viçoso
jamais alcançado.

ali estava eu
pecando sem culpa
num desejo ardente
que o amor indulta.

1 comentário:

Codinome Beija-Flor disse...

Acho que é essa "ESCADA" que vivo subindo.
Bjos