alí estava a escada
que eu sempre subia
e de onde espreitava
o luar que fulgia.
ali estava o fruto
vermelho de doce
com ar impoluto
sem nódoa que fosse.
ali estava o sonho
tornado pecado
num ramo viçoso
jamais alcançado.
ali estava eu
pecando sem culpa
num desejo ardente
que o amor indulta.
quarta-feira, 31 de março de 2010
segunda-feira, 22 de março de 2010
sábado, 20 de março de 2010
os meus olhos vaguearam sem prisão
pelas curvas do seu corpo imaculado
e vencendo o meu pudor emancipado
duas piras soergueram de ilusão.
pelas ondas desse olhar tão navegado
naveguei sem contramestre ou capitão
à bolina dum amor desenfreado
que amainou pela força da razão.
mas saiba que eu sou todo coração
que é nobre o meu querer, o meu sentir
e verdadeira a ânsia de lhe ouvir
a voz ferindo o ar numa canção.
pelas curvas do seu corpo imaculado
e vencendo o meu pudor emancipado
duas piras soergueram de ilusão.
pelas ondas desse olhar tão navegado
naveguei sem contramestre ou capitão
à bolina dum amor desenfreado
que amainou pela força da razão.
mas saiba que eu sou todo coração
que é nobre o meu querer, o meu sentir
e verdadeira a ânsia de lhe ouvir
a voz ferindo o ar numa canção.
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