Nua, mas para o amor não cabe o pejo
Na minha a sua boca eu comprimia.
E, em frêmitos carnais, ela dizia:
– Mais abaixo, meu bem, quero o teu beijo!
Na inconsciência bruta do meu desejo
Fremente, a minha boca obedecia,
E os seus seios, tão rígidos mordia,
Fazendo-a arrepiar em doce arpejo.
Em suspiros de gozos infinitos
Disse-me ela, ainda quase em grito:
– Mais abaixo, meu bem! – num frenesi.
No seu ventre pousei a minha boca,
– Mais abaixo, meu bem! – disse ela, louca,
Moralistas, perdoai! Obedeci....
segunda-feira, 27 de abril de 2009
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Tango
mergulha na fragrância do meu corpo
sustenta o teu querer da minha pele
e deixa-me dançando que revele
palavras sussurradas como um sopro.
desliza, sim, desliza pela pista
com passos esvoaçantes de quimera
és tu que a luz da noite reverbera
meu palco de batalha e de conquista.
sustenta o teu querer da minha pele
e deixa-me dançando que revele
palavras sussurradas como um sopro.
desliza, sim, desliza pela pista
com passos esvoaçantes de quimera
és tu que a luz da noite reverbera
meu palco de batalha e de conquista.
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